terça-feira, 28 de setembro de 2010

Encontro com o Roque

Descobri que o ex-seminarista e ex-padre Roque virou autor de livros e professor em um encontro-aula (e não poderia chamar de outra maneira) que tivemos na Editora Paulus, em São Paulo. Minha noção de igreja ganhou uma dimensão de realidade que ainda não tinha e libertou-se de algumas ilusões que ainda tinha. A aula foi incrível, sobre dogmas, não-dogmas que são tratados como dogmas, história da igreja, comentários sobre o poder. Tudo muito claro e sem tomar partido para nenhum lado, coisa factual.

Os encontros tem sido tão ricos que eu, olhando para Deus, pediria no final disto: "Agora, Pai, dá-me o diploma que me cabe após essa jornada. Formalize socialmente esta formação que tive!".

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Reunião com o Perdigão

A conversa com o Perdigão foi um balde de vinho. Serviu para eu conhecê-lo e ele conhecer esta idéia. Estavam presentes eu, ele e o Antonio Afonso. Descobri um pouco de sua história passada e futura. Tem grandes realizações já firmadas e planos ainda maiores. Contou-nos também do que faz agora de cunho social com muito custo, pois, como ele disse, essas coisas a gente não fala... Exibir para quê?

Essa pergunta tem a resposta no objetivo desse projeto: exibir (sem exibicionismo) as boas ações de todos a fim de estimular a multiplicação desses atos. Mostrar que é possível, coisas simples e que não têm drama.

Já entendi que a humildade de muitos que doam para a sociedade de real coração faz com que eu empenhe algum esforço para descobrí-las.

Perdigão é um empresário que medita 1 hora por dia e tem um relacionamento tão íntimo com Deus que em alguns momentos se pega conversando com Ele como seu igual - percebe depois e ri.

sábado, 25 de setembro de 2010

1ª Reunião na região Aparecida/Guaratinguetá

Estavam presentes: Tião Cortez, Paulinho, Mané, Antinio Afonso, Miguel, Vitor.

"O passado foi ótimo, mas e aí...?"

"A quem muito foi dado muito será cobrado."

"No fundo, de maneira viva:
O que é ser missionário?"

"Realizou-se o "padre" que queria ser quando saiu"

As frases acima foram algumas das ouvidas por mim neste encontro na Fazendo da Esperança em Guaratinguetá - casa do Tião Cortez. Inúmeros nomes surgiram de sugestão para entrevistarmos. Houve uma definição pelo Paulinho de fazermos as reuniões à japonesa: com objetivo, início, meio e fim. Para que sejam produtiva. O encontro foi ótimo. Descobrimos algumas coisas e é mais que necessário começar a gravar.

Interessante para registrar em vídeo, foi uma história contada pelo Paulinho que eu não vou registrar em texto aqui. Fica para a entrevista. O título é São Geraldo, protegei as criancinhas. É um parágrafo, mas interessante de se ouvir.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Encontro com o José Reis

Nesta segunda-feira encontrei-me com o José Reis. Não pelos motivos deste projeto, mas como ele também fora seminarista, aproveitei. Consegui tirar-lhe duas coisas além de perceber a grandeza deste homem, mais um fruto da escola dos seminaristas:

O primeiro assunto pertinente de se falar aqui foi "valores do agora vs. valores do passado". Levantando para mim uma questão interessante. A importância de valorizar o agora, importância que houve no passado e que há no presente em sua vida. Se tivesse não valorizado o agora que existia na época do seminário, não teria ele aproveitado tudo o que podia receber ali. Bem como, se hoje ele não valoriza o agora de 2010, não recebe tudo o que este ano tem a oferecer em sua vida. A importância de se reconhecer o valor das coisas no momento em que elas acontecem. Quando uma flor desabrocha, quando o menino balança no balanço da árvore e depois come as goiabas oferecidas por ela. Entendi que em um show cada música tem o seu valor, não se apegue aos encantos de uma que brilhou fortemente, pois você pode perder os brilhos das outras que estão agora bem a sua frente. Ou, na goiabeira da vida sempre há novas goiabas! Continue a estender a mão e pegá-las.

Outra coisa foi um fato ocorrido no seminário que eu muito gostei de ouvir: Seu recorde mundial na corrida dos 100 metros rasos. Gostava de correr e tanto corria que bateu na época o recorde mundial dos 100 metros rasos nas provas do seminário. Algo por volta de 9 segundos. Só tinha um porém. O campo onde se corria os 100 metros rasos no seminário tinha 80 metros.

Terminamos falando sobre o ser como uma vela. Reto, iluminando, calmo. Foi um ótimo encontro!

domingo, 19 de setembro de 2010

1ª Reunião em Tietê

Presentes: Lili, Ary, Vitor, Núsia e Antonio Afonso. (Também encontramos o Pe. Ulisses)

Estou no seminário Santa Teresinha na cidade de Tietê. Os seminaristas que começavam a estudar aqui iam depois para o seminário Santo Afonso em Aparecida, ao menos na época em que o Ary entrou para o seminário - 1968 se não me engano. Tudo decorreu como a primeira reunião tida em São Paulo e cheguei a mesma conclusão. Voltarei para cá no dia 2 de outubro e teremos aí um "trabalho investigatório". Porém, já sei que o Ary saiu e voltou para o seminário 2 vezes até se ordenar diácono. A primeira volta levou 17 anos para acontecer a segunda foi há pouco tempo, quando se ordenou.

Descobri a Lili! E vale muito este ponto de exclamação na primeira oração deste parágrafo. Não tenho idéia da nomenclatura que leva o seu papel no grupo, porém a entendo como "diácona" após ter ouvido do Ary uma bela conceituação do que é um diácono: em suma, aquele que serve (obrigado a Núsia que perguntou o que era um diácono). Lili tem um bom acervo de materiais relacionados a Uneser, muito trabalho feito para a Uneser e muitas histórias no imenso coração. Além de ser gente que faz, resolvedora. Ótima parceira para a realização deste trabalho.

Lili nos contou sobre o Amaral, que viajara bastante e ia atrás dos ex-seminaristas fazendo muito contato. Entregamos a ela algumas cópias do DVD Melhores Momentos da Uneser para serem distribuídas. Comentamos sobre o ambiente de clausura dos Padres. Um local temido por todos e a paz dos padres, que podiam lá descansar um pouco de tudo.

Ah! Claro, devo falar que vimos o Pe. Ulisses, que é irmão de um grande amigo do meu pai e da minha família, o Toninho. Meu pai ficará feliz quando eu contar que encontrei o Pe. Ulisses.

Neste primeiro encontro em Tietê, fizemos uma boa conversa. Os próximos objetivos no novo encontro serão conversar mais, gravar entrevista com a Lili, Ulisses e Ary. Traçando a história, perfil de cada um, trabalhos feitos, ocupações atuais e o que mais foi providenciado no momento.

Sinto a necessidade de fazer um post de cada pessoa que entrevistar para eu conhecê-la e saber a sua história.

Antes de voltar para São Paulo fomos a um churrasco. Recebeu-nos o Hermes, colega do Ary. Lá ainda encontramos o Pe. Galvão da Rádio Aparecida, está com 86 anos, firme e forte.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Primeira reunião em São Paulo

Estavam presentes: Israel, José Roberto Staliano, Carlos Felício, José Morelli, Vitor e Antonio Afonso.

Tivemos um primeiro encontro sobre o projeto. Vimos algumas direções possíveis, descobri que a idéia de um vídeo documentário já vinha sendo realizada pelo Staliano, que está no cuidado do blog uneserinterativa.blogspot.com e que tudo pode crescer e se desenvolver além do esperado. Animei-me! Percebi que essa empreitada não estará engessada numa pauta determinada e que pode também se multiplicar. Muitas pessoas têm a contribuir e nutrir essa idéia aqui exposta. Eu sou só mais uma delas. Seu processo é como um ser tão vivo que pode crescer do dia para a noite. Os comentário de todos foram valiosos e meus olhos se contentam ao ver a minha frente os frutos da escola de seminaristas.

Quando observava a conversa sobre eventos passados, presentes e futuros entre esses amigos concluía que, no fim, o objetivo era aquilo que estava acontecendo ali: a reunião, re-união. E se houver comida, como houve, então... rs.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Primeiro encontro com o Pe. Carlos Silva


Hoje começou de verdade o meu trabalho. Uma conversa que deu o tom e o brilho do ouro que irei garimpar das águas de uma terra escolhida por Nossa Senhora. A conversa inicial com o Pe. Carlos Silva no convento da Basílica Nacional foi uma porção de jóias bem servidas. Citou-me alguns nomes importantes para entrar no projeto e iluminou-me de algumas idéias sem mesmo saber que o fazia. Num tom humorado que se mantém contou algumas de suas histórias. Carregar lenha na região das Pedrinhas, aterrar um campo de futebol, acabar com a censura de cartas foram algumas de suas atividades dentro do seminário redentorista. Também falou de como defender suas opiniões e a justiça, quando estudante, na relação aluno-professor custou a ele um mês jogando mico nas horas de lazer e o peso de provação que houve nesta situação.

Neste primeiro encontro apenas marquei itens num bloco de notas. Espero, dentro em breve, poder filmá-lo e levar para todos os interessados as preciosidades contidas na memória viva deste grande, que foi diretor do seminário redentorista de Aparecida.

Não posso deixar de comentar que muito boa emoção houve neste encontro por conta um importante fator. O Pe. Carlos Silva foi amigo de meu avô, Belmiro Bustamante, violinista. Ele que o chamara para participar com seus dons musicais nas operetas montados pelo seminário. Estas operetas cativavam a cidade na época. Faltavam cadeiras em tais apresentações que reuniam prefeito, delegado, juiz, secretários e mais personalidades aparecidenses.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Criação da Capa do DVD Melhores Momentos

A nova capa é apenas uma atualização das anteriores. Feita em vetor no Inkscape traz como novidade mais curvas, um texto sobre a imagem do seminário, que foi ajustada e centralizada, e, ainda, uma lista dos capítulos disponíveis no DVD.