terça-feira, 7 de setembro de 2010

Primeiro encontro com o Pe. Carlos Silva


Hoje começou de verdade o meu trabalho. Uma conversa que deu o tom e o brilho do ouro que irei garimpar das águas de uma terra escolhida por Nossa Senhora. A conversa inicial com o Pe. Carlos Silva no convento da Basílica Nacional foi uma porção de jóias bem servidas. Citou-me alguns nomes importantes para entrar no projeto e iluminou-me de algumas idéias sem mesmo saber que o fazia. Num tom humorado que se mantém contou algumas de suas histórias. Carregar lenha na região das Pedrinhas, aterrar um campo de futebol, acabar com a censura de cartas foram algumas de suas atividades dentro do seminário redentorista. Também falou de como defender suas opiniões e a justiça, quando estudante, na relação aluno-professor custou a ele um mês jogando mico nas horas de lazer e o peso de provação que houve nesta situação.

Neste primeiro encontro apenas marquei itens num bloco de notas. Espero, dentro em breve, poder filmá-lo e levar para todos os interessados as preciosidades contidas na memória viva deste grande, que foi diretor do seminário redentorista de Aparecida.

Não posso deixar de comentar que muito boa emoção houve neste encontro por conta um importante fator. O Pe. Carlos Silva foi amigo de meu avô, Belmiro Bustamante, violinista. Ele que o chamara para participar com seus dons musicais nas operetas montados pelo seminário. Estas operetas cativavam a cidade na época. Faltavam cadeiras em tais apresentações que reuniam prefeito, delegado, juiz, secretários e mais personalidades aparecidenses.

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